» trigésimo sexto


(conversa de uma colega de trabalho)

– Quando eu andava na escola, havia lá duas raparigas que eram assumidas. Andavam sempre de mão dada e beijavam-se à frente de toda a gente! Uma vez perguntaram a uma porque é que ela fazia aquilo e ela ainda respondeu “então, qual é o mal?”!
Foi nessa altura que percebi que o mundo está perdido!

Tomara que a sua filha não venha a seguir o caminho da perdição…



» trigésimo quinto

Pingo Doce, domingo ao final da tarde.
Eu, a minha sobrinha e o carrinho das compras. Felizes e contentes, ia-mos desbravando caminho entre os corredores à medida das nossas necessidades. Quando parámos na secção do leite, a minha sobrinha olha para a zona dos ovos, que é logo ali ao lado, e depara-se
com o nosso actual 1º Ministro. No inicio, sem certezas, chamou-lhe presidente mas logo se fez luz naquela cabecinha de fósforo. E eu confirmei…sim, era mesmo ele!

Moral da história: o nosso 1º também escolhe produtos da marca Pingo Doce. Eu vi, com estes 2 olhinhos que a terra um dia ainda há de comer (eu sempre quis dizer isto).


montagem minha 
Julho 2011 

» trigésimo quarto


(transcrito de uma conversa de trabalho)

Homem1: Epá, conheci uma louraça…como as pontas dos cabelos pintadas de cor-de-rosa…vê-me aqui esta foto!
Homem2: Então mas tu ainda tens essas fotos no telemóvel? Vê lá se a tua namorada vê isso!
Homem1: Eu sei mas ainda não tive tempo de as passar para o computador…


Gata Borralheira, nascida e criada numa cidade distante, tinha o sonho de melhorar de vida e um dia decidiu rumar a Lisboa. Chegou à capital apenas com uma mala de cartão debaixo do braço. Aqui, passava os dias a trabalhar no intuito de pagar as contas e começou também à procura do príncipe encantado. Conheceu muitos, deitou-se com outros tantos mas nenhum a quis desposar.
Um certo dia, quando a senhora já pensava em desistir e virar lésbica, caiu-lhe do céu um Lenhador peludo e todo pintarolas e a partir desse instante, tudo pareceu começar a mudar.
Sem perder mais tempo, Gata Borralheira apresentou-o à família, mostrou ás amigas a fotografia dele, aquela que guardava religiosamente na sua carteira e ao final do dia esperava-o em casa, enquanto lhe cosia os piugos.
O Lenhador, por seu lado, continuou a comer todas as “Cinderelas” que lhe pediam para desbravar mato.

E assim viveram felizes para sempre!